Integração, facilidade e menor custo

No dia 15 de setembro começou a funcionar o Projeto de Integração do Sistema de Transporte Coletivo de Salvador, chamado de “amarelinho”. Com o objetivo de levar os passageiros aos principais corredores de tráfego onde terão acesso aos ônibus convencionais e poderão seguir para os destinos desejados. Inicialmente a frota do “amarelinho” contava com 28 micro-ônibus que operavam em 14 linhas alimentadoras, atualmente a frota aumentou para 100 micro-ônibus e 36 linhas.

Segundo dados do STP (Superintendência de Transporte Público), cerca de 92 mil pessoas já foram beneficiadas com o sistema de Integração Local e, deste total, aproximadamente 42 mil utilizaram alguma modalidade do Salvador Card o que corresponde a 45,6% de pessoas que possuem o bilhete eletrônico, sendo que 6,4 mil fizeram a integração do “amarelinho” com o ônibus convencional dentro do período de 1 hora e pagaram apenas R$ 2,00 pelos dois trechos.

Outras 28,6 mil pessoas pagaram o “amarelinho” em espécie, mas o STP afirma que esse contingente vai diminuir, pois entrarão em funcionamento 50 novos postos de vendas do bilhete eletrônico avulso é valido ressaltar também que 11,5 mil passageiros fizeram uso do “amarelinho” utilizando o cartão de gratuidade.

O “amarelinho” já atende a 70 comunidades como, exemplo das várias etapas de Fazenda Grande e Cajazeiras, Boca da Mata, Bolandeira, Mata Escura, Sussuarana, Curuzu, Estada Velha do Aeroporto, São Cristovão e todo o corredor do Subúrbio ferroviário.

Abaixo, confira mais um pouco sobre o "amarelinho"

Um espetáculo de alegria e muita velocidade

Domingo de sol e de muita diversão para a população soteropolitana que compareceu ao evento automobilístico gratuito no Dique do Tororó. Foram exibidas diferentes categorias como, a Fórmula Truck, os Karts, os Bajas, Stock Car, os carros da Rally Dakar, formada por três veículos: caminhão, moto e pickup e o mais esperado, o carro da F – 1 da Williams. Mesmo com o sol escaldante as pessoas que compareceram ao evento não desanimaram e aproveitaram todos os momentos, arrancadas e roncos de motores.

Confira agora alguns momentos do evento automobilístico que ocorreu no Dique do Tororó (domingo, 19 de outubro).

Des(emprego)

Apesar das pesquisas do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrarem que Salvador teve uma diminuição de 0,2% na taxa de desemprego a realidade é outra, pois esse resultado não chega a ser suficiente para que a capital baiana perca o título de cidade do desemprego.
As pesquisas realizadas no período de junho e julho mostraram uma redução na taxa de desemprego de 20,6% índice que perdurava desde 1997 para 20,4%. Essa diminuição na taxa de desemprego ocorreu por conta do aumento de vagas emprego para “Outros Setores”, ou seja, os setores de serviços domésticos, construção civil e outras atividades. No entanto os demais setores se deparam com os seguintes desempenhos: redução de 3 mil postos na indústria (2,4%), 1 mil no comércio (0,5%) e o setor de serviços manteve se estável (-0,2%) com 2 mil postos de trabalhos a menos.
Para o professor e economista Ivan Gargur essa diminuição não é perceptível porque a massa que está fora do mercado de trabalho de Salvador é grande e a quantidade de carteiras assinadas ainda é pequena para a quantidade de desempregados que existem na cidade.


Confira agora a entrevista com o professor e economista Ivan Gargur

Uso excessivo do micro pode gerar prejuízos

O computador, sem dúvida, além de ser uma importante ferramenta de trabalho, se transformou também em diversão. Quando equipado pode disponibilizar o acesso à internet que por sua vez proporciona conforto e praticidade como, participar de jogos on line, ouvir músicas, assistir filmes, entre outras atividades, isso faz com que muitas pessoas passem horas sem perceber em frente ao computador. Porém todo esse tempo diante do micro traz danos para o corpo, como irritação e ardor nos olhos, dores de cabeça – quando a pessoa usa o micro por muito tempo e não descansa os olhos - ou até mesmo lesões por esforço de repetição de movimentos.
As lesões por esforços repetitivos são denominadas de LER e estão associadas a um conjunto de doenças que atingem principalmente os membros superiores: mãos, punhos, braços, ante-braços, ombros e coluna cervical. As doenças decorrentes de esforços repetitivos são: Tenossinovite, Tendinite, Epicondilite, Síndrome do Carpo (existem casos que só a cirurgia resolve), Bursite, Dedo de Gatilho, Síndrome de Desfiladeiro Torácico, Síndrome do Pronador Redondo, Mialgias.
As principais vítimas dessas lesões são profissionais que têm o computador como meio de trabalho e são limitadas a realizar sempre a mesma tarefa na empresa e, às vezes, não contam com um móvel (mesa de computador e cadeira) adequado.
Como os problemas de saúde decorrentes do trabalho são comuns, por causa dos equipamentos inadequados e das más condições em que os trabalhadores em sua maioria estão submetidos, o Ministério do Trabalho criou uma norma que regulamentasse as exigências do ambiente de trabalho (NR 17). Embora sejam esses os fatores que propiciam o DORT (Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho) existem meios de evitar ou amenizar as dores osteomusculares e irritações nos olhos: Sentar de maneira adequada para apoiar os pés inteiramente no chão, utilizar apoios para punhos na base do mouse e na borda do teclado, preferir mouses ópticos por ter mais precisão, estando sentado frente ao computador buscar sempre manter a coluna de forma ereta. Não deixar o monitor virado para uma fonte de luz, fazer intervalos de 10 a 15 minutos a cada 2 horas de uso do microcomputador, e manter uma distância entre o monitor de aproximadamente 40 centímetros.
O que fazer em caso de suspeita de LER?- O doutor fisioterapeuta André Luiz paternostro Santa Rosa, aconselha as pessoas que suspeitam estarem de LER a buscarem ajuda de um profissional especializado em tratar esses tipos de patologia, como um ortopedista, traumato – ortopedista, reumatologista ou neurologista para efetuar uma avaliação e encaminhar para um tratamento adequado a depender do diagnóstico apresentado. Com o resultado dos exames em mãos o paciente é encaminhado para o setor de fisioterapia onde passará por uma nova avaliação física.
E foi justamente o que a jornalista, Queila Val do Amaral fez, ela já sentia dores na mão direita desde a época em que trabalhava como operadora de telemarketing há três anos atrás, este ano procurou um ortopedista e descobriu que as dores que sentia eram decorrentes da LER, "Ele me encaminhou para um fisioterapeuta para iniciar um tratamento adequado".
No tratamento o profissional (Fisioterapeuta) utilizara de técnicas pré – cinéticas; que compõe o uso de aparelhos de forma geral e pós – cinéticas; que formam os exercícios ativos e passivos, além da terapia manual. Na fase aguda (LER) não é recomendado nenhum tipo de exercício ativo ou técnico que possa aumentar o limiar de dor. Nessa fase poderá usufruir tanto da termoterapia (Tratamento com calor) quanto da crioterapia (Tratamento com o frio intenso - gelo) a depender da aceitação do paciente. O tratamento terapêutico conta ainda com a ultrassom superficial para a diminuição do processo inflamatório. Após a fase aguda o profissional continuará o tratamento com técnicas manuais; electroterapêutica (tratamento por meio da eletricidade), fototerapia (tratamento pela luz) e alongamentos leves de baixa intensidade respeitando sempre a amplitude dos movimentos que dispõe o paciente.
"Com o sucesso do tratamento fisioterapêutico, é fundamental que os profissionais orientem os pacientes, com dicas de postura e formas corretas de utilização do computador para que ele possa se prevenir e não voltar a ter a LER" orienta o Dr. André Luiz Paternostro Santa Rosa.

A melhor maneira dos usuários de computadores não desenvolverem a LER é sentar com as mãos (quase) apoiadas sobre as pernas e o corpo levemente para trás, pois a postura correta evitará futuras lesões.

*Foto Daiane Pereira